Inter x Mirassol: Ricardo Mathias salvou o Jogo (e o Nosso Humor!)

Ricardo Mathias marca no empate por 1 x 1 contra Mirassol

Exército de um homem só? Ricardo Mathias se destaca mais uma vez dentro e fora de campo!

Que noite, colorados! Ou melhor, que QUASE NOITE… o Beira-Rio, nosso templo de emoções fortes, foi palco de um empate contra o Mirassol que nos deixou com a pulga atrás da orelha e, claro, com a caneta na mão para extrair algo divertido disso tudo. Porque se tem algo que o Inter nos ensina é a ARTE DE RIR PARA NÃO CHORAR. E hoje, essa risada veio em forma de um guri de 18 anos.

Sabe aquela sensação de “deu a lógica, mas a lógica do Inter”? Pois é. Depois de uma vitória em Montevidéu que parecia nos colocar nos trilhos, o Colorado resolveu nos surpreender novamente. Entrar desligado no Beira-Rio, como em outras ocasiões, já virou quase um ritual. Três, quatro falhas defensivas inacreditáveis e, pumba, gol do Mirassol. Antes mesmo da pipoca acabar já estávamos correndo atrás do prejuízo. O primeiro tempo? Horrendo, meu amigo. Uma improdutividade digna de um filme de terror em dia de jogo, com o time parecendo que não se conhecia em campo.

Individualidades como o Wesley, que antes resolvia, viraram apenas um “corre, corre, corre e nada”. E o Bernabei? Ah, o Bernabei… a bola atravessou a área e ele, coitado, estava “mosqueando”. Falhas que explicam muito da nossa “sofrência” inicial. E o Fernando? Ah, o Fernando… a ausência do nosso motorzinho no meio-campo é sentida a cada passe “quadrado”, a cada transição que não acontece. A ideia dos três volantes, que alguns ousaram criticar como covardia, não funcionou porque os três volantes (e o resto do time) simplesmente não engrenaram. É como tentar fazer um bolo sem farinha, a receita não funciona!

O “Furacão” do Segundo Tempo e a Luz Chamada Ricardo Mathias

A volta do segundo tempo, essa sim, foi digna de nota! O Inter voltou com uma intensidade que faria qualquer cafeína parecer água. Um “bunda lelê” atabalhoado, é verdade, sem muito futebol de toque e passe, mas com uma pressão que nos deu um fiapo de esperança. Cruza daqui, cruza dali, bola na área e… bom, nem sempre no pé de alguém. Mas a gente tentou!

E é nesse cenário de caos organizado (ou desorganizado) que surge ele: Ricardo Mathias. Ah, o Ricardo Mathias! Esse guri é o nosso “exército de um homem só” em campo e, pasmem, também fora dele! Porque se não fosse o gol dele, a missão de manter o bom humor para o Internews.blog.br seria mais difícil do que um jogo de xadrez contra o Kasparov.

O Ricardo Mathias provou hoje que é mais do que um centroavante: ele é um resolvedor de problemas. O cara chama no mínimo dois marcadores, abre espaço para os outros (mesmo que os outros não aproveitem tanto), e tem um faro de gol que impressiona. O gol dele? Lindo demais! Matou a bola que ia pra linha de fundo, cortou e mandou para o fundo das redes. Foi a figura exponencial do Inter na partida. E a prova cabal da importância dele veio quando ele saiu: o ataque colorado simplesmente morreu, apagou, jogaram um balde d’água no nosso fogo.

O Que Aprendemos com o Empate do Colorado?

Sim, tivemos um gol anulado (bem anulado, ao que parece) e um pênalti sonegado por uma “TAL DE ARBITRAGEM e um, TAL DE VAR”, não há como definir os comandantes das leis do jogo. E o Alan Patrick? O nosso camisa 10, o maestro, teve talvez a pior partida do ano. Sumido, burocrático, sem o protagonismo que a gente espera dele. Tivemos falências técnicas e táticas que nos deixaram com um gosto amargo.

A verdade é que não jogamos nada de futebol. E isso assusta um pouco, porque a “recuperação” que imaginávamos após o Nacional não se confirmou. Nossa campanha no Brasileirão é, para ser gentil, “ridícula”. Não ganhar do Mirassol no Beira-Rio é um tropeço inaceitável, que não pode ser normalizado. E a gente não aguenta mais começar jogo perdendo, sempre correndo atrás do placar. Não adianta dar o diagnóstico de “time desatento” se o tratamento para a cura não aparece.

Ricardo Mathias: A Esperança do Inter para o Futuro

Mas, apesar de tudo, temos o Ricardo Mathias. E que bom que temos ele! Ele é a única coisa boa para citar hoje. Então, vamos lá, vamos comemorar o fato de termos um guri bom de bola, que nos dá esperança e, mais importante, que nos dá motivo para manter o sorriso no rosto e a caneta afiada. Porque o resto, infelizmente, é só lamentar.

Que a quinta-feira nos traga um jogo melhor, porque ainda queremos pensar em títulos importantes. E, para isso, vamos precisar de mais do que a intensidade do segundo tempo. Vamos precisar de futebol de verdade e, quem sabe, de mais alguns “exércitos de um homem só” para nos ajudar a brigar forte no Campeonato Brasileiro!

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